sábado, 1 de dezembro de 2012

E o nosso terceiro e último assunto (ahhhhh), é sobre as arraias, mais do que isso, sobre seus ataques tão perigosos. Steve Irwin, o famoso "Caçador de Crocodilos", conhecido por procurar alguns dos animais mais perigosos que existem e lidar com eles, morreu no dia 4 de setembro de 2006 em um acidente chocante com uma arraia. Seis semanas depois, uma arraia pulou em um barco pesqueiro na Flórida e atingiu James Bertakis, de 81 anos, no peito. As arraias são consideradas criaturas dóceis pela maioria dos especialistas, atacando apenas em autodefesa. A maioria dos ferimentos causados por arraias nos humanos ocorre nos tornozelos ou nas panturrilhas, quando alguém acidentalmente pisa em uma arraia enterrada na areia, fazendo o peixe assustado levantar sua perigosa cauda. Oficiais acreditam que o incidente na Flórida foi completamente incomum. Nos primeiros estágios de investigação do acidente de Steve Irwin, alguns especialistas levantaram a hipótese de que a posição de Irwin (acima do peixe) e do cameraman (na frente do peixe) poderia ter feito a arraia se sentir ameaçada e atacar em autodefesa. Outros, disseram que ataques de arraias não provocadas não são incomuns. As fatalidades relacionadas com arraias (em humanos) são extremamente raras, em parte porque o veneno da arraia, embora seja extremamente doloroso, não costuma ser fatal - a não ser que o ataque inicial seja no peito ou na área abdominal. No caso de Irwin, a farpa perfurou o coração. James Bertakis também foi atingido no peito, e possivelmente no coração, mas não tentou remover o aguilhão, o que pode ser uma das razões pelas quais sobreviveu ao ataque. Agências de notícias relataram que o encontro de Irwin foi com uma arraia-touro australiana, que deve pesar cerca de 100 kg. Irwin estava mergulhando a cerca de 2 metros abaixo da água, filmando um novo documentário chamado "Ocean's Deadliest" (Os mais fatais do oceano), na costa da Austrália. Ele estava nadando com uma das maiores espécies de arraias (as arraias-touro australianas podem ter até 1,2 metros de largura e 2,4 metros de comprimento), mas todas as arraias usam o mesmo mecanismo de ataque, independentemente do tamanho. Esse mecanismo se chama aguilhão, com até 20 centímetros de comprimento em uma arraia-touro, localizado perto da base da cauda. O aguilhão tem um espinho com os lados serrilhados, ou farpas, voltados para o corpo do peixe. Existe uma glândula de veneno na base do espinho e um revestimento parecido com um membrana que cobre todo o mecanismo do aguilhão. Quando uma arraia ataca, ela precisa estar de frente para a vítima porque a única coisa que faz é levantar sua longa cauda sobre seu corpo para atingir qualquer coisa que esteja a sua frente. A arraia não tem controle direto sobre o mecanismo do aguilhão, somente sobre a cauda. Na maioria dos casos, quando o aguilhão entra no corpo de uma pessoa, a pressão faz com que o revestimento protetor rasgue. Quando o revestimento rasga, os lados farpados e serrilhados do espinho penetram e o veneno entra na ferida. O veneno de uma arraia não é necessariamente fatal, mas provoca muita dor. Ele é composto pelas enzimas 5-nucleotidase e fosfodiesterase e pelo neurotransmissor serotonina. A serotonina faz com que a musculatura lisa se contraia com força e é esse componente que torna o veneno tão doloroso. As enzimas provocam a morte de tecidos e de células. Se o veneno penetra em uma área como a do tornozelo, a ferida geralmente pode ser tratada. O calor neutraliza o veneno da arraia e limita a quantidade de danos que ele pode causar. Se a área não for tratada rapidamente, pode ser necessária a amputação. Se o veneno penetra no abdômen ou na cavidade torácica, porém, a morte do tecido pode ser fatal em razão dos importantes órgãos localizados ao redor. Se o espinho penetra no coração, como parece ter sido o caso de Steve Irwin, os resultados geralmente são fatais. Embora o veneno da arraia possa causar sérios danos, a parte mais destrutiva do mecanismo do aguilhão são as farpas no espinho. A ponta afiada do aguilhão penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos. Lembre-se de que as pontas das farpas ficam voltadas para a arraia. Mesmo que não houvesse veneno, puxar um espinho do peito ou do abdômen de um humano poderia ser o suficiente para causar a morte devido à quantidade de tecidos que são rasgados.
Agora falaremos
sobre os tubarões-martelo, que são uma das espécies mais intrigantes de tubarão. Há nove tipos diferentes de tubarões-martelo, das quais quatro são mais comuns e abundantes: o grande tubarão-martelo o tubarão-martelo-entalhado o tubarão-martelo-liso o cação-martelo-da-aba-curta Desses quatro, só o cação-martelo-da-aba-curta não é considerado perigoso para as pessoas, mas mesmo com os outros três não é preciso se preocupar muito. Foram registrados apenas 38 ataques de tubarão-martelo a humanos desde 1580, e somente 16 deles não foram provocados. Também não se tem notícia de pessoas mortas por um tubarão-martelo [fonte: ISAF (em inglês)]. Eles não costumam ser agressivos em relação às pessoas, e os ataques não provocados ocorreram provavelmente porque eles ficaram surpresos ou com medo. Mesmo assim neste link do youtube é possível visualizar uma cena de covardia de um homem contra essa espécie: Tubarões-martelo são encontrados em águas temperadas e tropicais em todo o mundo. Algumas espécies, como o grande tubarão-martelo, ficam em águas mais profundas; já outras ficam mais próximas à costa. Eles gostam de águas mais frias e migram em cardumes na direção dos pólos nos meses mais quentes de verão. Eles são pescados comercialmente e como forma de lazer por sua pele e por sua carne e, como a maioria dos tubarões, suas barbatanas são normalmente cortadas em um processo chamado de finning, sendo utilizadas como ingrediente em sopas de barbatana de tubarão na Ásia. A retirada predatória das barbatanas de tubarões é condenada como prática cruel na maior parte do mundo e é ilegal em águas norte-americanas.
Este blog vai tratar de um tema que eu particularmente acho muito interessante.. Os animais marinhos.. A primeira postagem trata-se da estrela do mar... Encontrada no litoral brasileiro e ameaçada de extinção pela captura indiscrimnada, visando ornamentação, a importância ecológica das estrelas-do-mar, nomeadamente das espécies mais abundantes, é bastante considerável devido ao seu papel de “predador do topo da cadeia alimentar”: podem alterar a composição das espécies de uma zona intertidal ou de qualquer nicho ecológico, podem provocar sérios danos em recifes de coral. A importância econômica das estrelas-do-mar é considerável, principalmente pelos prejuízos provocados pela voracidade destes animais, que são consideradas pragas na ostricultura e nas culturas de outros bivalves, sendo necessário proceder à sua remoção manual para evitar prejuízos elevados. Em determinados países, por exemplo na Dinamarca, faz-se o aproveitamento das estrelas assim removidas para ração animal, nomeadamente de aves.